quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Bombeiros ‘resgatam’ leão da montanha do topo de árvore na Califórnia



Um "gato gigante" foi resgatado de uma árvore numa propriedade da Califórnia, nos Estados Unidos. O dono da residência chamou os bombeiros depois de notar a presença do animal enquanto cuidava no jardim. Quando chegaram ao local, os bombeiros perceberam que se tratava de um leão da montanha, ou puma, pendurado num galho a 15 metros de altura. A área foi cercada e o animal recebeu tranquilizantes para que fosse retirado da árvore com a ajuda de uma escada e arreios. Em seguida, o puma foi examinado por biólogos e solto na floresta. "É comum que pumas jovens saiam do habitat normal em busca de novos territórios", diz Kevin Brennan, biólogo do California Department of Fish and Wildlife. Rick Fischer, da mesma organização, diz que devolver o animal à vida selvagem com segurança teria sido difícil se os bombeiros não tivessem chegado com uma escada, logo após o chamado, na tarde de sábado (16). "Deixar o puma na árvore não teria sido seguro para a comunidade", disse Fischer. Os pumas, também conhecidos como leões da montanha, onças-pardas ou panteras, são membros da família de felinos selvagens. Eles vivem no continente americano - do Canadá à Argentina. Ataques de pumas a seres humanos são extremamente raros. Na América do Norte, por exemplo, menos de uma dúzia de fatalidades foram registradas em mais de 100 anos, conforme dados do Colorado Parks and Wildlife. No entanto, no início de fevereiro, um homem que praticava corrida numa trilha popular, nas montanhas do Colorado, matou um puma com as próprias mãos, depois que o animal saltou em cima dele por trás. O homem contou às autoridades que se virou no momento em que o animal estava saltando na sua direção. Ele foi mordido no rosto e no pulso. Na tentativa de se defender, sufocou o puma, que acabou morrendo. Segundo autoridades do Colorado Parks and Wildlife, que administra o parque onde o incidente ocorreu, o homem sofreu ferimentos sérios no rosto e no pulso, mas não corria risco de morrer.

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