Um filhote de onça-pintada melânica macho, que foi resgatado na quinta-feira (13), no município de Paranaíta, a 849 km de Cuiabá, foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop, a 503 km de Cuiabá, e passa por tratamento para tentar reverter um quadro de cegueira.
O animal, que também é conhecido como onça preta ou pantera-negra, tem cerca de três meses e foi encontrado em uma região de pastagem por um morador da região. Ele chegou a ficar com o filhote por uma semana, mas decidiu pedir apoio à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) ao perceber que o filhote estava muito debilitado.
A professora da UFMT, Elaine Conceição, disse que a onça chegou no local muito debilitada e está com cegueira devido ao desiquilíbrio nutricional.
“Em consequência desse estado, ela apresenta um quadro de cegueira, que agora estamos priorizando para ver se ocorre a reversão desse quadro, o que é um pouco difícil”, ressaltou.
Segundo Elaine, os profissionais da universidade também estudam qual será o destino do animal. “Estamos vendo se ele deverá ser solto ou se será destinado para um cativeiro, pois é uma espécie de bastante valor biológico”, disse.
A onça já passou por exames de sangue, clínico e morfobiometria. Os primeiros resultados apresentaram desidratação e desequilíbrio nutricional, além da baixa visão.
A aparição da pantera-negra é motivo de celebração para os biólogos de todo o Brasil. Segundo os pesquisadores, a espécie está ameaçada de extinção.
O animal tem melanismo, que é uma alteração genética rara. A concentração de pigmento preto na pele esconde as pintas comuns dessa espécie. Apenas de 5% a 10% das onças nascem com essa alteração.
“Esse animal é precioso por conta da pelagem. Dentre as onças-pintadas, ele se torna uma raridade”, ressaltou Elaine.
Em Gatos e Felinos, você vai saber mais sobre o universo dos gatos, raças existentes, curiosidades e notícias sobre eles e outros felinos espalhados pelo planeta.
segunda-feira, 17 de junho de 2019
sexta-feira, 26 de abril de 2019
Gata 'adota' filhotes de esquilo na Crimeia
A gatinha Pusha, que mora em um parques de Bakhchisaray, na Crimeia, adotou quatro filhotes de esquilos órfãos, e agora cuida e dá de mamar a eles.
quinta-feira, 7 de março de 2019
Gato 'pega carona' em caminhão e viaja quase mil quilômetros da Áustria à Holanda
Um gato "pegou uma carona" de caminhão e viajou quase mil quilômetros da Áustria até a Holanda. A história foi relatada pelo serviço de proteção animal da cidade de De Ronde Venen. O motorista só descobriu a presença do felino quando chegou à cidade de Aalsmeer. Ele acredita que o gato tenha subido no caminhão em St Georgen, próximo a Salzburg, onde fez uma parada. Agora, a organização está tentando descobrir quem são os donos do gato.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
Gatos voltam à vida selvagem e ameaçam espécies nativas de Fernando de Noronha
Eles começaram a ser domesticados há cerca de 10 mil anos e hoje são os animais de estimação mais difundidos e populares do planeta.
Estima-se que existam mais de 600 milhões de gatos vivendo nos ambientes dos humanos. Muita gente se pergunta, no entanto, como o felino atingiu esse status se não tem nenhuma utilidade prática para a sobrevivência das pessoas, pois não são usados para trabalho, nem fornecem leite, carne, lã ou ovos.
Além disso, eles podem transmitir doenças, como a toxoplasmose, e causar desastres ecológicos, dizimando outras espécies quando soltos em ambientes frágeis, como ilhas. É o que está acontecendo em Fernando de Noronha, onde gatos domésticos voltaram a ser selvagens e estão colocando em risco a sobrevivência de aves e répteis.
Atualmente, vivem em Fernando de Noronha mais de 1.300 gatos, para uma população humana de entre 4.500 e 6.000 habitantes - ninguém sabe ao certo.
"Isso representa uma das maiores densidades de gatos já registradas em ambientes insulares em todo o mundo", diz a pesquisadora Tatiana Micheletti, do Instituto Brasileiro para Medicina da Conservação (Tríade), uma associação civil sem fins lucrativos, que trabalha para o controle de espécies exóticas na ilha.
"A falta de cuidado por parte dos proprietários, associada ao instinto de autossuficiência, à alta capacidade reprodutiva, e à oferta de recursos, possibilita a esses animais caçarem espécies endêmicas e ameaçadas."
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