sexta-feira, 21 de julho de 2017

Onça-pintada é fotografada em reserva a 10 km do Centro de Sinop (MT)


Uma onça-pintada foi fotografada em uma reserva a 10 km do Centro de Sinop, a 503 km de Cuiabá. O registro foi feito por armadilhas fotográficas de um projeto em uma reserva da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no dia 11 de julho, e foi divulgado nesta terça-feira (18/07). A foto confirmou a presença do animal, cujas pegadas já haviam sido vistas anteriormente em diversos pontos do centro de pesquisa. Segundo o biólogo Patrick Lazari, responsável pelo monitoramento da fauna no experimento, é pouco provável que a onça more na região. Ele acredita que o animal use o trecho como ‘corredor de passagem’, já que há nesse local um pequeno fluxo de água que faz ligação com o Rio Teles Pires. As pegadas da onça-pintada já tinham sido vistas anteriormente em diversos pontos do centro de pesquisa. “São sete equipamentos que funcionam 24 horas, chamadas de armadilhas fotográficas, instaladas no local. Elas são equipadas com um sensor de movimento que faz a foto quando algo passa na frente. Conseguimos fazer três fotos em sequência dessa onça”, explicou o biólogo ao G1. O equipamento que registrou a presença da onça estava fixada em uma árvore, a 30 centímetros do solo. “Já registramos outras onças, não só a onça-pintada, já vimos onça-parda, jaguatirica e outros animais de grande e pequeno porte. Mas a onça-pintada chama a atenção pela beleza, tamanho e característica da alimentação”, avaliou o biólogo. As fotografias ficam armazenadas em um cartão de memória de cada equipamento. Periodicamente os pesquisadores descarregam as imagens, recarregam a bateria desses equipamentos e analisam as fotografias. As armadilhas foram instaladas no mês de maio. “Nesse projeto de restauração ecológica, as áreas que estão degradadas são recompostas com sua vegetação. Fazemos o monitoramento da fauna, associado a esse projeto”, disse Lazari.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Leoa amamenta 'bebê' leopardo após perder próprios filhotes; fotos




Fotografias divulgadas nesta semana em uma área selvagem da Tanzânia mostram uma situação rara: um filhote de leopardo sendo amamentado por uma leoa. A leoa de 5 anos não se perturba com a presença do pequeno leopardo, que parece ter apenas algumas semanas de vida. As imagens foram feitas nesta terça-feira (11) por um convidado à Área de Conservação de Ngorongoro, Patrimônio Mundial das Nações Unidas. "Observar uma coisa como esta é muito incomum", disse Ingela Jansson, pesquisadora e chefe do grupo de preservação ambiental KopeLion, que tenta resolver conflitos de espaço entre os leões e os moradores locais. A leoa em época de amamentação estava equipada com um colar de GPS para que os pesquisadores pudessem rastreá-la. Ela provavelmente perdeu seus filhotes e, portanto, estava em fase mais aberta para alimentar o filhote de leopardo, de acordo com Jansson. Enquanto isso, o "bebê" leopardo parece ter perdido o contato com a mãe.

Gatos são mais sociáveis do que se imaginava, revela estudo



Os gatos levam a fama de serem antissociais, ao menos quando comparados aos cachorros. Mas um estudo demonstrou que esses felinos valorizam mais a companhia humana do que se imaginava. Os resultados, publicados na mais recente edição da revista "Behavioural Processes", revelaram que os gatos valorizam mais o contato humano do que outros estímulos como comida, brinquedos e cheiros. Os pesquisadores avaliaram, individualmente, gatos de dois grupos: 25 gatos que vivem em casas como animal de estimação e 25 gatos que vivem em abrigos. Cada bichano foi apresentado a três estímulos diferentes, de um total de quatro opções: interação social com humanos, comida, brinquedo e cheiro. Eles registraram, então, o tempo gasto com cada um dos estímulos. O resultado foi que as escolhas variaram muito de gato para gato, mas a maioria elegeu como estímulo preferido o contato com humanos, seguido pela comida. "Ainda é comum a crença de que os gatos não são especialmente sociáveis ou treináveis", diz o estudo. "Isso deve se dever, em parte, a uma falta de conhecimento sobre quais estímulos os gatos preferem e portanto estariam mais dispostos a trabalhar por eles." É verdade que, dos 50 gatos avaliados, cinco não completaram o estudo devido a comportamento nervoso e outros seis não interagiram com nenhum dos estímulos. Ainda assim, os autores afirmam que os resultados indicam que os gatos são mais sociáveis do que se imaginava. "Apesar de ser comum a ideia de que gatos preferem solidão a interação social, os dados desse estudo indicam o contrário", concluem os pesquisadores.

Onça-parda é encontrada ferida em pasto e bombeiros fazem resgate em MT




Uma onça-parda que estava ferida foi encontrada em um pasto, nesta quinta-feira (13), em um assentamento na região de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um morador viu a onça, percebeu que ela estava ferida e chamou o socorro. Se trata de um animal macho adulto que estava com ferimentos causados por tiro em uma das patas, segundo os bombeiros. A onça estava em um pasto no Assentamento Pecuamã, que fica a 27 km de Tangará da Serra. Em um primeiro momento a onça foi vista por moradores enquanto andava pelo pasto, perto de outros animais. Quarenta vacas estavam no pasto e ficaram agitadas com a presença da onça. Depois, a onça foi localizada deitada na vegetação, de acordo com o sargento Fabiano Emanuel Martins, do Corpo de Bombeiros de Tangará da Serra. “Um dos moradores desse assentamento viu que as vacas estavam agitadas, inclusive elas [as vacas] avançaram contra a onça. O animal estava com furos na pata, provavelmente feito por um tiro. Ele anda com muita dificuldade”, explicou o sargento ao G1. Apesar do tiro, nenhuma pessoa que teria feito o suposto disparo foi encontrada ou identificada no local. O próprio morador conseguiu colocar uma corda no pescoço do animal e o amarrou em uma árvore para que ele não escapasse. “Levamos equipamentos que usamos para conter esse tipo de animal e fizemos a captura. É um animal adulto, uma onça-parda macho” O resgate foi considerado tranquilo: a onça teve as patas amarradas e a cabeça imobilizada por questões de segurança, para que ela não atacasse os bombeiros durante o resgate. O animal foi colocado em uma jaula e será levado para a Polícia Ambiental em Cuiabá, onde será atendida por um médico veterinário.