segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Família de Berlim encontra no Natal gato desaparecido há sete anos



Uma família berlinense recuperou no dia de Natal seu gato, que estava perdido nas ruas da capital alemã havia sete anos, anunciou neste sábado (26) a associação local de proteção dos animais. "Uma família de Berlim-Charlottenburg (bairro do oeste da cidade) viveu este ano um conto natalino muito particular, com 'final feliz'. No dia de Natal, souberam que seu gato, Miko, tinha sido encontrado sete anos depois", relatou a associação que identificou o bichano perdido. Miko foi visto na sexta-feira por moradores do bairro de Keuzberg, a vários quilômetros de onde o gatinho tinha fugido, e estes o levaram a um refúgio para animais onde, graças a um chip de identificação, puderam contatar seus donos. Neste sábado, acompanhada do pai e da irmã, Jennifer, Elena Hanke, que tinha 11 anos quando o gato preto e branco desapareceu, em 2008, recuperou seu bichinho de estimação. Embora esteja "muito magro", Miko foi examinado pelo veterinário do abrigo e seu "estado de saúde é bom", destacou a associação.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

EUA situam leões africanos entre espécies em 'risco de extinção'


Os leões africanos estão em risco de extinção e serão protegidos como "espécie ameaçada" pela lei americana, anunciaram as autoridades nesta segunda-feira (21), meses depois de um massacre de felinos que causou indignação mundial. A sobrevivência dos reis da floresta no oeste da África e na Índia está ameaçada devido ao "dramático declínio" de exemplares observado, destacou o Serviço de Pesca e Vida Silvestre dos EUA (FWS, na sigla em inglês). A decisão abre caminho para regulamentações estritas de importação e exportação de carcaças de leões e ocorre depois da morte, pelas mãos de um dentista americano, do leão Cecil, no Zimbábue, no começo do ano. A proteção se estende a outras subespécies da família dos leões, como a "Panthera leo leo" (leão-berbere), do qual se conhece a existência de apenas 1.400 exemplares: 900 no oeste e no centro da África e outros 500 na Índia. Outra subespécie ameaçada é a "Panthera leo melanochaita" (leão-do-cabo), com 17 mil a 19 mil exemplares no sudeste da África, segundo o FWS. "Hoje estamos contando a história do ponto de vista do leão", disse Dan Ashe, diretor do FWS. A decisão não restringe a caça de leões africanos, mas representa uma barreira significativa para aqueles que defendem uma "permissão da caça" destes animais, acrescentou Ashe. As populações de leões diminuíram 43% nas duas últimas décadas, devido à degradação de seus hábitats, às dificuldades de encontrar presas para se alimentar e ao aumento dos conflitos entre humanos. "O leão é um dos animais mais amados do planeta e é uma peça insubstituível do nosso patrimônio global", afirmou Ashe. "Se quisermos garantir que as populações de leões corram livres e saudáveis pelas savanas africanas ou as florestas da Índia, todos temos que tomar ações, não só os africanos ou os hindus", concluiu.