quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Korat 02

 





Korat 01





Originária da Tailândia, sabe-se que o Korat leva o nome de uma província deste país. Sua primeira aparição foi em uma ilustração presente um livro tailandês de sobre gatos, escrito entre os séculos 14 e 18. O “Smud Khoi of Cats”, outro livro tailandês de poemas sobre gatos, escrito entre os séculos 19 e 20, também cita o Korat entre 17 outros gatos. O autor deste último livro sugere que a raça foi desenvolvida e aprimorada por eremitas, com o propósito de trazer boa sorte e prosperidade aos seus donos humanos. Na Tailândia, o Korat é comumente dado como presente para recém-casados que estão iniciando uma vida nova a dois, como uma forma de trazer prosperidade, fertilidade e boas energias ao novo casal. Outra tradição tailandesa refere que um gato desta raça nunca deve ser comprado, ou seja, para quem deseja adquirir um exemplar, este deve ser recebido como presente. A introdução desta raça no Ocidente se deu pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1959, quando uma norte-americana, senhora Johnson, recebeu um par de Korats de um amigo de Bangkok (Tailândia). Ela, então, resolveu iniciar um cruzamento com seus gatos Siameses blue-point e, aos poucos, foi removendo os filhotes com característica de Siamês do programa de criação, até conseguir estabelecer a primeira família americana de Korats. Mais Korats foram trazidos da Tailândia para a América em 1960 e por volta de 1966, a raça foi reconhecida pela The Cat Fanciers’ Association (CFA) e outras entidades de criadores de felinos.

Fonte: https://www.vetsmart.com.br/cg/raca/17108/korat

terça-feira, 6 de outubro de 2020

A gata que pegou carona em uma viagem ao redor do mundo





Quando o ex-jogador de rúgbi Dan Nicholson, do time escocês Edinburgh, largou o trabalho para viajar pelo mundo, ele esperava que a experiência mudasse sua vida. Mas o que o ex-atleta, hoje com 31 anos, não imaginava é que seria uma pequena gatinha que o transformaria para sempre. Depois de parar de jogar rúgbi, Dean havia se tornado soldador. Ele conta que estava cansado de trabalhar 9 horas por dia e decidiu subir em sua bicicleta e ver o mundo. Ele deixou a Escócia e viajou para Amsterdã. Passou pela Bélgica, Grécia, Suíça e Itália e embarcou em uma balsa para a Croácia. De lá foi para a Bósnia, onde conheceu uma bichana listrada que se tornaria sua companheira de viagem. "Foi um dia comum. Eu estava prestes a cruzar a fronteira para Montenegro e estava subindo uma grande colina de bike", contou Dean ao programa Drivetime, da BBC Radio Scotland. "Eu ouvi uma gata miando atrás de mim. Ela estava me seguindo colina acima. Então eu parei, encostei e ela simplesmente não saiu do meu lado. Eu a coloquei na frente da minha bicicleta e a deixei confortável para levá-la para a próxima cidade. Queria descobrir se ela tinha um microchip de identificação." Mas a gata não tinha microchip. "Ela subiu no meu ombro e dormiu e eu pensei que era isso, ela viria comigo na viagem", diz Dean. O plano original de ir à Tailândia caiu por terra e Dean percebeu que a gatinha, que ele nomeou de Nala, havia feito ele mudar. "Ela me ensinou a desacelerar e aproveitar muito mais a vida. Com ela na bicicleta, as necessidades dela vêm em primeiro lugar e isso atrasou a viagem. Agora paramos e brincamos muito", conta ele, falando da Áustria.

Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/10/06/a-gata-que-pegou-carona-em-uma-viagem-ao-redor-do-mundo.ghtml

terça-feira, 3 de março de 2020

Resgatada há 4 anos, onça-pintada passa por adaptação para receber visitas no Bioparque da Amazônia



O Bioparque da Amazônia, em Macapá, está de morador novo. Com 5 anos de vida, “Fera” é uma onça-pintada macho, que chegou ao local na segunda quinzena de fevereiro e passa por adaptação para incluir na rotina as visitas do público. Antes, ele só tinha convivência com especialistas. Fera vivia na natureza até que perdeu a mãe, foi resgatado ainda bebê, há 4 anos, e passou a ser criado em cativeiro no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na Zona Norte da cidade. Ele chegou no espaço com 44 quilos e, na adaptação, a dieta é rica em proteínas, o que já fez ele ganhar peso nessas duas semanas. Aproveitando o novo casarão, o animal já teve o primeiro contato com vários seres humanos no último fim de semana. E é um processo que pode ser longo, de acordo com a reação dele, explica a bióloga Cleice Gomes, que acompanha o Fera. “Ela [a onça] tem comido 5 quilos de carne, que varia de carne vermelha, frango ou peixe, todos os dias. A limpeza do local, a troca da água e o banho dela é todo dia. É assim até ela se adaptar ao espaço, para que não fique tão estressada. Como ela nunca teve contato com o público, a gente faz um teste devagar”, comentou. Ainda segundo a bióloga, a onça respondeu bem ao primeiro teste, a tranquilidade é o que reina no Fera. O crescimento e a rotina regrada é responsabilidade do cuidador Rosivaldo dos Santos. É ele quem entra na toca da onça para cuidar, dar comida e limpar o local. Ele também amou a novidade, já que já tem experiência com esse tipo de animal. Santos cuidou das outras 6 onças que viveram no Bioparque antes da reinauguração do espaço, no fim de 2019. “Tinha 6, né? 4 pintadas, uma sussuarana e uma preta. Elas já se foram por causa da velhice, algumas complicações também. A gente estava com tanta saudade que agora veio essa bênção pra gente, essa fera. Eu fico direto com ele, entrando em contato direto para se acostumar com a gente, com a voz, com o manejo, para criar um vínculo”, detalhou o cuidador. Vivendo em cativeiro, a onça-pintada pode chegar a até 20 anos de vida, segundo a bióloga. O espaço preparado para o animal deve contar com uma piscina, que ainda está sendo preparada. A administração ressaltou que o período de adaptação do animal segue sem prazo determinado. Por isso, não há como determinar em quais dias ele pode ser visitado no local.