terça-feira, 6 de outubro de 2020

A gata que pegou carona em uma viagem ao redor do mundo





Quando o ex-jogador de rúgbi Dan Nicholson, do time escocês Edinburgh, largou o trabalho para viajar pelo mundo, ele esperava que a experiência mudasse sua vida. Mas o que o ex-atleta, hoje com 31 anos, não imaginava é que seria uma pequena gatinha que o transformaria para sempre. Depois de parar de jogar rúgbi, Dean havia se tornado soldador. Ele conta que estava cansado de trabalhar 9 horas por dia e decidiu subir em sua bicicleta e ver o mundo. Ele deixou a Escócia e viajou para Amsterdã. Passou pela Bélgica, Grécia, Suíça e Itália e embarcou em uma balsa para a Croácia. De lá foi para a Bósnia, onde conheceu uma bichana listrada que se tornaria sua companheira de viagem. "Foi um dia comum. Eu estava prestes a cruzar a fronteira para Montenegro e estava subindo uma grande colina de bike", contou Dean ao programa Drivetime, da BBC Radio Scotland. "Eu ouvi uma gata miando atrás de mim. Ela estava me seguindo colina acima. Então eu parei, encostei e ela simplesmente não saiu do meu lado. Eu a coloquei na frente da minha bicicleta e a deixei confortável para levá-la para a próxima cidade. Queria descobrir se ela tinha um microchip de identificação." Mas a gata não tinha microchip. "Ela subiu no meu ombro e dormiu e eu pensei que era isso, ela viria comigo na viagem", diz Dean. O plano original de ir à Tailândia caiu por terra e Dean percebeu que a gatinha, que ele nomeou de Nala, havia feito ele mudar. "Ela me ensinou a desacelerar e aproveitar muito mais a vida. Com ela na bicicleta, as necessidades dela vêm em primeiro lugar e isso atrasou a viagem. Agora paramos e brincamos muito", conta ele, falando da Áustria.

Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/10/06/a-gata-que-pegou-carona-em-uma-viagem-ao-redor-do-mundo.ghtml

terça-feira, 3 de março de 2020

Resgatada há 4 anos, onça-pintada passa por adaptação para receber visitas no Bioparque da Amazônia



O Bioparque da Amazônia, em Macapá, está de morador novo. Com 5 anos de vida, “Fera” é uma onça-pintada macho, que chegou ao local na segunda quinzena de fevereiro e passa por adaptação para incluir na rotina as visitas do público. Antes, ele só tinha convivência com especialistas. Fera vivia na natureza até que perdeu a mãe, foi resgatado ainda bebê, há 4 anos, e passou a ser criado em cativeiro no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na Zona Norte da cidade. Ele chegou no espaço com 44 quilos e, na adaptação, a dieta é rica em proteínas, o que já fez ele ganhar peso nessas duas semanas. Aproveitando o novo casarão, o animal já teve o primeiro contato com vários seres humanos no último fim de semana. E é um processo que pode ser longo, de acordo com a reação dele, explica a bióloga Cleice Gomes, que acompanha o Fera. “Ela [a onça] tem comido 5 quilos de carne, que varia de carne vermelha, frango ou peixe, todos os dias. A limpeza do local, a troca da água e o banho dela é todo dia. É assim até ela se adaptar ao espaço, para que não fique tão estressada. Como ela nunca teve contato com o público, a gente faz um teste devagar”, comentou. Ainda segundo a bióloga, a onça respondeu bem ao primeiro teste, a tranquilidade é o que reina no Fera. O crescimento e a rotina regrada é responsabilidade do cuidador Rosivaldo dos Santos. É ele quem entra na toca da onça para cuidar, dar comida e limpar o local. Ele também amou a novidade, já que já tem experiência com esse tipo de animal. Santos cuidou das outras 6 onças que viveram no Bioparque antes da reinauguração do espaço, no fim de 2019. “Tinha 6, né? 4 pintadas, uma sussuarana e uma preta. Elas já se foram por causa da velhice, algumas complicações também. A gente estava com tanta saudade que agora veio essa bênção pra gente, essa fera. Eu fico direto com ele, entrando em contato direto para se acostumar com a gente, com a voz, com o manejo, para criar um vínculo”, detalhou o cuidador. Vivendo em cativeiro, a onça-pintada pode chegar a até 20 anos de vida, segundo a bióloga. O espaço preparado para o animal deve contar com uma piscina, que ainda está sendo preparada. A administração ressaltou que o período de adaptação do animal segue sem prazo determinado. Por isso, não há como determinar em quais dias ele pode ser visitado no local.

Aparecimento de onça-parda em propriedade rural mobiliza Corpo de Bombeiros em Presidente Epitácio


Por volta das 16h, nesta segunda-feira (2), o Corpo de Bombeiros foi acionado para comparecer a uma propriedade rural, em Presidente Epitácio (SP), devido à presença de uma onça-parda no local. O animal estava em cima de uma árvore, ao redor da qual havia cachorros latindo. Conforme a corporação, o animal desceu sozinho da árvore e seguiu para uma mata que fica ao lado da propriedade rural. A equipe do Corpo de Bombeiros acompanhou o felino durante o retorno à mata. Onça-parda: Nome científico: Puma concolor Família: Felidae Ordem: Carnívora Distribuição: Américas do Norte, Central e do Sul. Habitat: São variados, incluindo florestas tropicais e subtropicais, caatinga, cerrado, pantanal, desertos e montanhas. Alimentação: Desde pequenos roedores até mamíferos de grande porte (capivaras, veados, catetos), aves e répteis. Reprodução: O período de gestação varia entre 84 e 98 dias, nascendo de 1 a 6 filhotes com 220 a 440 gramas. A suçuarana, também conhecida como onça-parda, puma, onça-vermelha e leão-baio, é a segunda maior espécie de felino do Brasil. Possui corpo alongado, medindo até 1,08m de comprimento. A cauda longa mede até 61cm e a sua altura é de 63cm. O macho adulto pode pesar por volta de 70kg. A pelagem da suçuarana tem coloração uniforme, variando entre marrom-acinzentado bem claro e marrom-avermelhado escuro. Geralmente os animais que vivem em florestas são menores e mais escuros e os que vivem em regiões montanhosas são maiores e mais claros. Possuem hábitos noturnos (predominantes) e diurnos, caçam a qualquer hora do dia com certa tendência ao horário de crepúsculo. A espécie é terrestre, mas possui muita habilidade para subir em árvores e é muito ágil. A suçuarana vive solitária, menos na época de acasalamento. Pesquisas comprovaram que a suçuarana é o predador mais eficiente e mais flexível entre os felinos. Ela consegue alimento em 75% das vezes em que parte para o ataque.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Raro e em extinção, filhote de gato-mourisco é resgatado em RR após morte da mãe




Um filhote de gato-mourisco foi resgatado e trazido a Boa Vista nessa sexta-feira (10) após a mãe dele morrer em uma comunidade indígena no interior de Roraima. O felino é considerado raro na Amazônia e figura a lista de animais ameaçados de extinção. Inicialmente a suspeita era a de que o animal era uma onça-preta, mas depois foi constatado que se tratava de um gato-mourisco - também conhecido como jaguarundi. O filhote foi trazido a Boa Vista por um servidor de saúde que atua na área indígena. Na capital, o gato bebê foi entregue à Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa), onde recebeu os primeiros atendimentos. "Esse animalzinho foi encontrado por um enfermeiro, depois que a mãe morreu. Ele ficou com dó, e com medo que o bichinho também morresse, trouxe a Boa Vista", explicou o comandante de Policiamento da Capital, coronel Magalhães Damasceno. Não foi informada a região exata da comunidade em que o felino foi encontrado nem como a mãe dele morreu. A estimativa do veterinário da Cipa que atendeu o animal é que ele tenha cerca de 50 dias de vida. O gato foi levado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama. Ele não tinha ferimento. "Os gatos-mouriscos, também conhecidos como jaguarundis, são felinos de menor porte do que as onças", explicou o pesquisador ecólogo da Universidade Federal de Roraima, Whaldener Endo, ao ver as imagens. Quando adulto, o felino pode pesar até 40 Kg.