Um gato maracajá foi encontrado na madruga desta sexta-feira (4) em uma casa no bairro Cauamé, na zona Oeste de Boa Vista. O animal foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e entregue no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Ninguém ficou ferido.
O assessor de comunicação dos Bombeiros, Samuel Bento, disse que a Companhia de Busca e Salvamento foi acionada por um homem que afirmou que um animal selvagem estava em sua casa. Ao chegar no local, constatou-se que se tratava de um felino conhecido como gato maracajá.
O animal estava um pouco estressado em razão da situação, mas não estava aparentemente ferido, segundo o bombeiro. A captura do animal foi considerada tranquila e durou cerca de 30 minutos.
Bento afirmou que o animal deve ter sido atraído ao local em razão das criações de galinhas da região. "A área onde ele foi encontrado também é próxima à região de rios e da mata ciliar".
Este tipo de ocorrência, de acordo com o bombeiro, não era comum, mas está se tornando cada vez mais frequente. "Nos últimos cinco meses já atendemos ocorrências até maiores como o de um resgate de uma cobra sucurí. Como é uma região amazônica então é praticamente comum".
Ainda de acordo com ele, o gato maracajá é um animal silvestre e em situação de estresse pode apresentar riscos à vida. "Quando alguém se depara com um animal desses a recomendação é que ligue ou para a Cipa [Companhia Independente de Policiamento Ambiental] ou para o Corpo de Bombeiros".
Em Gatos e Felinos, você vai saber mais sobre o universo dos gatos, raças existentes, curiosidades e notícias sobre eles e outros felinos espalhados pelo planeta.
domingo, 6 de março de 2016
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Família de Berlim encontra no Natal gato desaparecido há sete anos
Uma família berlinense recuperou no dia de Natal seu gato, que estava perdido nas ruas da capital alemã havia sete anos, anunciou neste sábado (26) a associação local de proteção dos animais.
"Uma família de Berlim-Charlottenburg (bairro do oeste da cidade) viveu este ano um conto natalino muito particular, com 'final feliz'. No dia de Natal, souberam que seu gato, Miko, tinha sido encontrado sete anos depois", relatou a associação que identificou o bichano perdido.
Miko foi visto na sexta-feira por moradores do bairro de Keuzberg, a vários quilômetros de onde o gatinho tinha fugido, e estes o levaram a um refúgio para animais onde, graças a um chip de identificação, puderam contatar seus donos.
Neste sábado, acompanhada do pai e da irmã, Jennifer, Elena Hanke, que tinha 11 anos quando o gato preto e branco desapareceu, em 2008, recuperou seu bichinho de estimação.
Embora esteja "muito magro", Miko foi examinado pelo veterinário do abrigo e seu "estado de saúde é bom", destacou a associação.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
EUA situam leões africanos entre espécies em 'risco de extinção'
Os leões africanos estão em risco de extinção e serão protegidos como "espécie ameaçada" pela lei americana, anunciaram as autoridades nesta segunda-feira (21), meses depois de um massacre de felinos que causou indignação mundial.
A sobrevivência dos reis da floresta no oeste da África e na Índia está ameaçada devido ao "dramático declínio" de exemplares observado, destacou o Serviço de Pesca e Vida Silvestre dos EUA (FWS, na sigla em inglês).
A decisão abre caminho para regulamentações estritas de importação e exportação de carcaças de leões e ocorre depois da morte, pelas mãos de um dentista americano, do leão Cecil, no Zimbábue, no começo do ano.
A proteção se estende a outras subespécies da família dos leões, como a "Panthera leo leo" (leão-berbere), do qual se conhece a existência de apenas 1.400 exemplares: 900 no oeste e no centro da África e outros 500 na Índia.
Outra subespécie ameaçada é a "Panthera leo melanochaita" (leão-do-cabo), com 17 mil a 19 mil exemplares no sudeste da África, segundo o FWS.
"Hoje estamos contando a história do ponto de vista do leão", disse Dan Ashe, diretor do FWS.
A decisão não restringe a caça de leões africanos, mas representa uma barreira significativa para aqueles que defendem uma "permissão da caça" destes animais, acrescentou Ashe.
As populações de leões diminuíram 43% nas duas últimas décadas, devido à degradação de seus hábitats, às dificuldades de encontrar presas para se alimentar e ao aumento dos conflitos entre humanos.
"O leão é um dos animais mais amados do planeta e é uma peça insubstituível do nosso patrimônio global", afirmou Ashe.
"Se quisermos garantir que as populações de leões corram livres e saudáveis pelas savanas africanas ou as florestas da Índia, todos temos que tomar ações, não só os africanos ou os hindus", concluiu.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
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