O Egyptian Mau ou Mau Egípcio é uma raça antiga, considerada como descendente do antigo gato sagrado do Egito. É uma raça de tamanho pequeno a médio, pelagem curta, com um porte muito elegante e de movimentos rápidos.
Esses gatos passam a impressão de força, substância, graça e agilidade. Além de fortes, são gatos flexíveis, de corpo alongado e elegante.
Considerada como uma das raças progenitoras de diversos gatos domésticos modernos, os maus egípcios são tipicamente esguios e musculosos, apresentando as patas dianteiras um pouco menores do que as patas traseiras.
Essa característica faz com que se tenha a impressão de que ele fica na ponta dos pés na hora de saltar, apoiando-se nas patas traseiras com um ar arrogante assemelhando-se com um canguru. Outra curiosidade sobre o Mau Egípcio é que ele apresenta uma dobra na pela abaixo da barriga, atributo comum aos guepardos, que permite uma movimentação mais elástica durante as corridas.
Em conjunto, essas características conferem ao Mau Egípcio o título de gato doméstico mais veloz do mundo.Gatos dessa raça já foram cronometrados correndo a mais de 42 km/h. Apesar de ser considerado um gato muito caseiro, muitos aspectos de seus ancestrais foram mantidos, incluindo a maneira de se movimentar, correr e pular.
A cabeça desse gato apresenta um formato triangular e é ligeiramente arredondada, com orelhas grandes, mais lagras na base. Os olhos são grandes, oblíquos e de formato amendoado, e a cor pode ser verde, amarelo ou avelã. O pelo é de comprimento curto, de textura fina, macia e de aparência brilhante.
Outro traço marcante e típico desta raça é a longa listra dorsal escura que se estende desde a cabeça até a cauda. As manchas ou pintas da pelagem também são um atributo importante do Egyptian Mau, que é uma raça de gato doméstico natural com esse tipo de padrão.
As manchas estão presentes apenas nas pontas dos pelos. A cor da pelagem pode ser prata (silver), bronze e fumaça (smoke). Com manchas bem definidas e contrastadas depois de adulto, qualquer variedade de cor pode apresentar os padrões típicos dos tabbies.
O Egyptian Mau é um gato independente, inteligente e muito apegado ao dono. É considerado um gato bastante territorial e não costuma aceitar animais e pessoas estranhas com facilidade. Descritos como inteligentes, leais e dedicados, os gatos da raça Egyptian Mau são apegados e costuma formar um estreito laço afetivo com seu dono e seus familiares.
Em Gatos e Felinos, você vai saber mais sobre o universo dos gatos, raças existentes, curiosidades e notícias sobre eles e outros felinos espalhados pelo planeta.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Filhotes raros de tigre branco são apresentados na China
Raros quíntuplos tigres brancos, nascidos no fim de outubro na China, aparecem em um vídeo divulgado pelo Yunnan Wild Animal Park, onde vivem. Em geral, as gestações da espécie rendem apenas dois ou no máximo três filhotes de cada vez.
Tigres brancos são raros na natureza porque ambos os pais devem carregar o gene específico que proporciona a pelagem única. Quando adultos, eles podem chegar a mais de 2,70 metros e pesar mais de 100 quilos.
Com o nascimento dos filhotes, o Yunnan Wild Animal Park conta agora com 37 tigres brancos.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Onça-pintada criada como animal doméstico será devolvida à natureza
Os responsáveis pela ONG Mata Ciliar, de Jundiaí (SP), se preparam a partir desta terça-feira (24) para devolver à natureza "Felipe", uma onça-pintada que viveu por um ano e meio como animal doméstico, inclusive usando coleira, em um garimpo de Porto Novo (PA). O animal foi resgatado em julho deste ano pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e levado à entidade, que é referência no tratamento de felinos.
Em entrevista ao G1, a coordenadora de fauna da ONG, Cristina Harumi Adania, informou que depois de quatro meses de tratamento na entidade o animal está pronto para voltar ao seu habitat natural. Por isso, a equipe de veterinária da ONG iniciou nesta terça-feira o manejo necessário para a soltura da onça-pintada.
"Inicialmente, a onça será anestesiada para colocarmos o colar, que vai permitir o monitoramento via satélite após ela ser solta na natureza", explica. Este processo, que dura cerca de uma hora e meia, será acompanhado pela equipe veterinária da entidade e também do Ibama.
Após a colocação do colar, Felipe irá descansar e só na quarta-feira (25) irá seguir viagem até a reserva localizada no estado do Pará. "Vamos levar a onça de caminhão até o aeroporto de Viracopos [em Campinas (SP)] e de lá seguirá viagem de avião até Cuiabá (MT). Depois, ela será levada até a reserva natural. Será uma viagem longa para o animal, de cerca de 10 horas", explica Cristina.
A analista ambiental do Ibama, Christina Wippich Whiteman, irá acompanhar todo o processo de soltura, da saída de Jundiaí até o Pará. Ela explica que Felipe será colocado em uma caixa de madeira feita exclusivamente para o transporte de animais de grande porte. "Dentro da caixa, não tem como ele escapar. Mas ele será sedado, caso haja necessidade", frisa.
O local exato em que Felipe será solto não foi divulgado para evitar que o animal seja procurado por caçadores. Porém, a coordenadora de fauna da Mata Ciliar adianta que ele vai ficar inicialmente dois dias em um recinto preparado para ele no Pará e só depois será solto na reserva. "A própria Força Aérea Brasileira (FAB) vai levá-lo de helicoptéro até o local de soltura, que é bem inóspito, sem pessoas por perto e com bastante mata".
Felipe é uma onça-pintada macho jovem, de aproximadamente 2 anos, que pesa cerca dee 55 quilos. Ele foi encontrado e resgatado pelo Ibama depois que uma foto postada em uma rede social mostrava o felino preso como um animal doméstico e até usando coleira.
Ao chegar na Mata Ciliar, Felipe passou por um processo de reabilitação e agora está pronto para voltar ao habitat natural. "Ele está bem preparado fisicamente e, em termos de comportamento naturais também. Ele ficou em um recinto grande na ONG. Evitamos a presença do homem e, assim, perdeu qualquer vínculo que tinha antes. Incetivamos também o instinto de caça nele, o que facilitou a soltura", explica Cristina.
Segundo o Ibama, uma pessoa que mantém um animal silvestre em cativeiro pode pegar pena de seis meses a um ano de detenção, além de pagar uma multa de R$ 5 mil. Apesar do animal ter sido entregue de forma voluntária ao Ibama na época, a pessoa foi multada em Porto Novo e o órgão continua investigando o caso.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
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